sábado, 22 de novembro de 2008

Recursos renováveis e Recursos não-renováveis

Face ao crescimento exponencial da população humana os subsistemas terrestres têm sido fortemente afectados.
Assim, é imposta uma gestão racional dos recursos disponíveis no nosso planeta para que seja permitida a sua sustentabilidade e de toda a vida que este alberga.

Os recursos naturais podem ser:

Recursos renováveis: possibilitam uma utilização sistemática sem risco de se esgotarem. A sua reposição ou regeneração é feita de forma contínua pela Natureza.

Ex: sol, vento, calor interno da terra, ondas e marés, biomassa,...




Recursos não-renováveis: são finitos, esgotando-se a uma velocidade superior à da sua renovação.

Ex: combustíveis fósseis (carvão, petróleo e gás natural) e algumas rochas e minerais.


. Reflexão:

Tendo em conta os conceitos de recursos renováveis e de recursos não-renováveis penso que toda a humanidade deveria reflectir acerca do seu papel relativamente ao futuro do Planeta Terra. Assim, se todos tentássemos diminuir os impactes ambientais provocados pelas actividades humanas, teríamos um planeta muito melhor para viver.

Devemos diminuir a poluição, utilizando ao máximo os recursos renováveis em opção aos não-renováveis pois estes últimos, ao serem indispensáveis para a sociedade em geral no nosso quotidiano, estão cada vez mais próximos do seu fim.


. Fontes:

Antunes, Cristina; Bispo, Manuela; Guindeira, Paula - Descobrir a Terra, Sustentabilidade na Terra - Areal Editores.

sábado, 15 de novembro de 2008

Vulcões da Terra - Ficha de Vulcão

  • Nome do Vulcão: Vesúvio
  • Localização geográfica: Localiza-se a cerca de 15 km a leste de Nápoles, Itália.

  • Tipo de vulcão / vulcanismo: O Vesúvio é um vulcão composto que expele material em fluxo intenso. É também um vulcão misto – actividade vulcânica com períodos de erupção efusiva (magma fluído) e outros com erupção explosiva (magma viscoso).



  • Contexto tectónico: O Vesúvio encontra-se em margens de placas destrutivas, onde a placa Africana está a “mergulhar ” sob a placa Euroasiática. O magma emerge do limite entre as placas até à superfície formando o vulcão.
  • Historial de actividade vulcânica: O Vesúvio entrou em erupção várias vezes na história. A sua erupção mais famosa é a do ano 79. Seguiram-se outras das quais se destacam as de 472, 512, 1631 e 1872. Desde 1944 que o Vesúvio não entra em erupção limitando-se apenas a expelir pequenas quantidades de gases e poeiras.


  • Curiosidades/observações:

- Com 1220 metros de altura, o Vesúvio não entra em erupção desde 1944. Em 1968, chegou a entrar em actividade, mas não expeliu lava. A suspeita levantada por especialistas diz que se ele entrar em actividade novamente mataria milhões de pessoas em apenas alguns minutos.

- Os vulcanólogos italianos descobriram que existe uma rocha enorme obstruindo a boca do vulcão. Os investigadores acreditam que o Vesúvio libertará uma nuvem super aquecida de cinzas e gases venenosos.

- Em 1995, o governo italiano formou uma comissão cujo objectivo era traçar um plano de emergência para o caso de o Vesúvio voltar a entrar em actividade. O principal ponto do plano é evacuar 700 mil pessoas que moram nas áreas de maior risco num período de sete dias.

- Os documentos históricos dizem que a tragédia do ano 79 aconteceu num tempo relativamente curto. A erupção começou às 13h de 24 de Agosto, quando o Vesúvio expeliu uma nuvem super aquecida e, doze horas depois, a erupção já tinha matado milhares de pessoas.

- Em 79, as erupções foram tão grandes que toda a Europa do Sul ficou coberta por cinzas.

- Em 472 e em 1631, as cinzas de Vesúvio caíram em Constantinopla (agora chamada Istambul), a mais de 1609 km de distância.


. Reflexão:

Com este trabalho fiquei a conhecer melhor o vulcão Vesúvio. Além de ficar a saber onde se situa, que tipo de vulcão é, em que contexto tectónico se insere e quais as suas mais importantes erupções adquiri também conhecimentos extra sobre ele. Coisas que nunca pensei que seriam possíveis. Ao corresponder ao pedido do Professor Salsa para elaborar esta ficha de um vulcão à nossa escolha, retomei um tema que me interessa muito, que é o vulcanismo, e estive sempre a aprender. Espero que também vocês aprendam muito ao lê-la!!

. Fontes:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ves%C3%BAvio

http://it.wikipedia.org/wiki/Vesuvio

http://es.wikipedia.org/wiki/Monte_Vesubio

http://en.wikipedia.org/wiki/Mount_Vesuvius

Enciclopédia Geográfica, Selecções do Reader’s Digest

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Satélite Hubble fotografa planeta extra-solar

"Foi fotografado, pela primeira vez, um planeta extra-solar. O planeta encontra-se a 25 anos luz da Terra, relativamente perto do nosso planeta.

O astrofísico, Nuno Santos, do Centro de Astrofísica do Porto, afirmou que a fotografia do telescópio Hubble, da Nasa, é inédita.

O astro tem uma dimensão semelhante à do planeta Júpiter.
O Fomalhaut b completa uma órbita a cada 872 anos e foi captado no meio de um gigantesco anel de poeiras iluminado pela estrela Fomalhaut, na constelação Peixe Austral."



. Reflexão:

Esta notícia permite-nos prceber que o Homem ainda não conhece relativamente nada do Universo. De dia para dia são feitas novas descobertas que o comprovam. Isto faz-nos ainda reflectir sobre a existência de vida noutros planetas além da Terra.


. Fontes:

http://radioclube.clix.pt/noticias/body.aspx?id=14349

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Sistema Terra-Lua

A Terra e a Lua têm entre si uma ligação gravitacional forte, influenciando-se mutuamente. Em relação à Terra, a Lua apresenta as seguintes características:

  • Pequenas dimensões.
  • Reduzida força gravítica.
  • Ausência de atmosfera e hidrosfera.
  • Actividade geológica interna nula.
  • Geodinâmica externa reduzida.


A superfície da lua apresenta dois tipos de relevo distintos: os “mares lunares” e os “continentes lunares”.

. Mares lunares:

  • Relevo plano.
  • Constituídos por basalto.
  • Cor escura. Reflectem pouca luz.
  • Poucas crateras de impacto.
  • Rochas mais jovens do que as dos continentes.

. Continentes lunares:

  • Relevo acidentado.
  • Constituídos por anortosito.
  • Cor clara. Reflectem muita luz.
  • Numerosas crateras de impacto.
  • Rochas mais antigas do que as dos mares.

. Reflexão:

Penso que com este pequeno texto conseguimos conhecer melhor o nosso satélite natural e as suas características am relação à Terra.

Assim, percebi também porque é que a marca da bota de Neil Armstrong na superfície da Lua, provavelmente, permanecerá intacta durante milhares de anos: como a lua não possui atmosfera, não existem também os mesmos agentes de meteorização e alteração das rochas que existem na Terra.


. Fontes:

http://imagens.webboom.pt/recurso?&id=208025

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

A nossa Galáxia



"A Terra é um lugar. Não é de modo algum o único lugar. Nem sequer é um lugar típico, porque o cosmos está na sua maior parte vazio.


O único lugar típico é dentro do vácuo universal, vazio e frio, a noite eterna do espaço intergaláctico, um lugar tão estranho e desolado que, em comparação, os planetas, as estrelas e as galáxias parecem dolorosamente raros e belos."


Carl Sagan


. Reflexão:

Pareceu-me interessante publicar esta citação pois desperta todas as pessoas para a unicidade da Terra no Universo mas também para a imensidão deste, mostrando que a Terra é apenas um mínimo planeta no entre um enorme universo. O autor compara também a beleza e a raridade dos planetas, estrelas e galáxias a um espaço infinito e vazio, o cosmos.


A Origem do Universo

A Teoria Nebular foi sugerida, em 1755, pelo filósofo alemão Immanuel Kant. Segundo esta hipótese o Sistema Solar ter-se-á originado há cerca de 4.600 milhões de anos a partir de uma vasta nuvem de gases e poeiras - a nébula solar.

Etapas da Teoria Nebular:



1. Contracção da nebulosa graças à existência de uma força de atracção gravitacional gerada pelo aumento da massa em sua região central. Esta contracção teria provocado um aumento da velocidade de rotação. O calor gerado no interior dessa nebulosa é tal, que desencadeia reacções químicas e físicas que a fazem brilhar;

2. Achatamento até à forma de disco, com uma massa densa e luminosa de gás na posição central, o proto-sol, correspondente a cerca de 99% da massa da nebulosa;

3. Durante o arrefecimento do disco nebular, a força da gravidade provoca uma aglutinação de poeiras nebulares em agregados sólidos, em torno do proto-sol, formando-se os planetesimais.

4. Os corpos maiores atraíram corpos mais pequenos, verificando-se a colisão e o aumento progressivo das dimensões dos planetesimais. Todo este processo, denominado acrecção, conduziu à formação de corpos de maiores dimensões, os protoplanetas e posteriormente, aos planetas.

. Reflexão:

Na minha opinião, após a reflexão sobre este tema, penso que ainda existem muitas coisas para descobrir sobre nós, sobre o Mundo, o Universo e tudo o que o rodeia sendo ridículo pensar que somos o centro de tudo quando afinal representamos apenas uma ínfima parte do vasto espaço que ainda temos para descobrir.


. Fontes:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Hip%C3%B3tese_Nebular

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Tipos de limites entre placas litosféricas

Limites convergentes ou destrutivos: zonas onde as duas placas litosféricas colidem uma com a outra. Neste tipo de colisão, dependendo das densidades dos materiais, pode ser implicado um afundamento de uma placa por baixo da outra – subducção – com a deformação de materiais rochosos (limite convergente de colisão) ou com a sua fusão (limite convergente destrutivo).


Ex: Himalaias

Limites divergentes ou constructivos: as placas são formadas no rifte, com a ascensão e arrefecimento do magma, afastando-se uma da outra.



Limites transformantes ou conservativos: as placas deslizam lateralmente uma em relação à outra. Neste caso, não há formação nem destruição de materiais rochosos.

Ex: Falha de Santo André, na Califórnia, EUA.

. Reflexão:

Penso que com as informações acima referidas podemos conhecer melhor como o funcionamento do interior do nosso planeta e quais os acontecimentos ocorridos no interior da Terrs que levam a que observemo, dia-a-dia, os mais especiais fenómenos representados na Natureza.

. Fontes:

Costa, Alexandre; Matos, Jorge; Gaibino, Rui - Eco Terra - Plátano Editora

domingo, 2 de novembro de 2008

Ciclo das Rochas


Os três grupos de rochas - magmáticas, sedimentares e metamórficas, transformam-se continuamente na natureza num conjunto de processos geológicos denominado o Ciclo das Rochas. Este foi pela primeira vez descrito em 1785 pelo escocês James Hutton.


  • Após arrefecimento, o magma solidifica originando rochas magmáticas. Estas podem-se formar-se à superfície devido a processos vulcânicos, ou no interior da crusta.
  • Uma vez expostas à superfície, as rochas sofrem meteorização e erosão, processos promovidos fundamentalmente pela água e pelo ar, originando sedimentos. Estes depois de transportados pela água e pelo vento, depositam-se em zonas deprimidas da crosta continental ou oceânica. Devido a fenómenos de subsidência, os materiais da crosta vão afundando aumentando a pressão e a temperatura. Originam então rochas sedimentares.
  • Com o continuar do processo de subsidência crustal, em que a pressão e a temperatura aumentam, as rochas sofrem recristalizações no estado sólido dos seus minerais. Surgem as rochas metamórficas. Caso a temperatura ainda aumente mais as rochas fundem originando-se o magma, que pode voltar a formar novamente rochas magmáticas.



. Reflexão:

O ciclo das rochas vem demonstrar que o nosso planeta é geologicamente activo. A transformação das rochas, resultante desta dinâmica terrestre, "apaga" parte da história da Terra, o que dificulta o seu estudo e interpretação.


“...na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.”


. Fontes:

Monteiro, António; Gouveia, João; Costa, Rui - Terceiro Planeta - Ciências Naturais.

http://fossil.uc.pt/pags/transf.dwt