domingo, 11 de outubro de 2009

Terra Viva 11º ano

www.anaialmeida-11.blogspot.com

terça-feira, 16 de junho de 2009

Visão a cores no mundo animal


É uma crença popular que os cães vêm tudo a preto e branco. Mas não é bem assim. Por duas linhas de investigação diferentes, podemos confirmar que eles distinguem algumas cores. Vêm o mundo em tons de violeta, azul, e amarelo. Cor de laranja, verde e amarelo são vistos da mesma maneira, não são distinguidos. O vermelho deve ser visto como amarelo e o azul-esverdeado como branco. Isto foi estudado de duas maneiras. Uma foi colocando cães a escolher objectos baseados apenas na cor e a outra pela analise histológica das suas retinas. Acontece que, enquanto os humanos têm três tipos de cones, as células que percepcionam a cor, os cães só têm duas. Todas as cores que nós vemos são feitas pela mistura de tons de 3 cores, que correspondem aos três cones. As cores são o verde, azul e o vermelho. Pode-se confirmar isto pelo exame ao perto de um ecrã de televisão. Podemos tentar prever como é o mundo de cor dos cães por comparação com o nosso e por ver que comprimentos de onda os seus.
. Reflexão:
Esta notícia atraíu a minha atenção pois trata de um tema curioso que sinceramente nunca tinha percebido muito bem. Assim, clarifiquei ideias e alarguei o meu conhecimento acerca dos cães, um tema que me fascina muito, e das suas limitações.
. Fontes:

domingo, 14 de junho de 2009

Termorregulação e Osmorregulação - Regulação Hormonal

TERMORREGULAÇÃO:


OSMORREGULAÇÃO:

Regulação Nervosa e Regulação Hormonal

REGULAÇÃO NERVOSA:

No sentido de responder, de forma rápida, às alterações do ambiente e de manter o equilíbrio do seu meio interno, os animais desenvolveram um conjunto de células, tecidos e órgãos que constituem o sistema nervoso.

Os neurónios são células altamente estimuláveis, capazes de detectar pequenas alterações do meio. Em resposta a estas variações, verifica-se uma alteração eléctrica, que percorre a sua membrana.



Nesta célula, distinguem-se diferentes zonas:

> Corpo celular: parte mais volumosa da célula nervosa, onde se localiza o núcleo e a maioria das estruturas citoplasmáticas.

> Dentrites: são prolongamentos finos e geralmente ramificados que conduzem os estímulos captados do ambiente ou de outras células em direção ao corpo celular.

> Axónio: prolongamento fino, geralmente mais longo que as dentrites, cuja função é transmitir para outras células os impulsos nervosos provenientes do corpo celular.

REGULAÇÃO HORMONAL:

> Hormonas: moléculas orgânicas segregadas, em regra, por glândulas do sistema endócrino e que, lançadas no sangue, actuam sobre as células-alvo, desencadeando uma determinada reacção. São mensageiros químicos entre as glândulas e os vários órgãos do nosso corpo. Circulam em baixas concentrações, ligam-se a receptores de elevada especificidade existentes nas células-alvo e nunca são segregadas a uma taxa constante.




. Reflexão:

Esta apresentação foi elaborada com o principal intuito de melhor compreensão dos tema "Regulação Nervosa", partindo do conceito de neurónio e dos seus constituintes, e "Regulação Hormaonal", partindo da ideia de hormonas. Espero que resulte!

. Fontes:

http://www.webciencia.com/11_29nervoso.htm

domingo, 7 de junho de 2009

Investigação

Regeneração Cardíaca

"As células do coração podem regenerar-se. E regeneram-se mesmo. É essa a conclusão de uma investigação realizada por uma equipa na Suécia, que durante um determinado período de tempo monitorizou um grupo de cinquenta voluntários. De acordo com os dados publicados, as células cardíacas regeneram-se à razão de um por cento ao ano. A equipa acredita que a sua descoberta pode ter importantes implicações nas terapias futuras de doenças cardíacas."


. Reflexão:

Esta notícia vem-nos demonstrar como é importante este tipo de investigação e consequentes descobertas. Através delas, e com a evolução dos tratamentos, várias vidas poderão ser salvas.


. Fontes:

Notícias Sábado' 170

sábado, 30 de maio de 2009



. Reflexão:

Com esta postagem foi-me permitido alargar os meus conhecimentos acerca das trocas gasosas que ocorrem nos animais. Consegui também compreender que todos os seres vivos se encontram intimamente relacionados, mas a compexidade dos seus organismos e das suas células faz com que o ecossistema os distinga. De facto, é ao meio que estes vão buscar os nutrientes e o oxigenios que os utilizam na respiração e libertam os seus produtos de excreção. No caso de manter a manutenção de equilíbrio dos organismos. Assim, todos os seres vivos têm de obter a matéria orgânica com regularidade necessitando de realizar trocas gasosas com ambiente.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Transporte nos animais - sistema circulatório fechado

Os seres vivos com sistema circulatório fechado podem apresentar uma circulação simples ou dupla:


CIRCULAÇÃO SIMPLES:

Em cada circuito que realiza, o sangue venoso passa uma vez pelo coração. Os tecidos recebem sangue arterial vindo das superfícies respiratórias e desenvolvem ao coração, de duas cavidades (uma aurícula e um ventrículo), sangue venoso. Caracteriza os animais de respiração branquial, ou seja, os peixes, os anfíbios na fase lavrar e certos anfíbios adultos.


CIRCULAÇÃO DUPLA:

O sangue, em cada circuito que realiza, passa duas vezes pelo coração É mais eficiente. Característica dos animais homeotérmicos.

A circulação dupla pode ser:

- Incompleta, quando há mistura de sangue venoso com sangue arterial - característica dos répteis e anfíbios.


- Completa, quando não há mistura do sangue venoso com o sangue arterial. Existe nas aves e mamíferos. Este tipo de circulação apresenta maior disponibilidade de oxigénio e, consequentemente, aquisição de níveis metabólicos mais elevados, traduzindo uma maior capacidade energética, que pode ser aproveitada para a manutenção da temperatura corporal constante (homeotermia).

. Reflexão:

Com esta publicação foi-me permitido alargar o meu conhecimento acerca do sistema de transporte fechado nos animais e concluir que o tipo de circulação mais eficaz é a dupla completa uma vez que permite uma melhor oxigenação das células e, consequentemente, uma maior produção de energia e libertação de mais calor corporal que se distribui por todo o corpo mantendo assim a sua tempertatura constante.

. Fontes:

http://fluxo-de-vida.blogspot.com/

Transporte nos animais - sistema circulatório aberto

Quando comparamos sistemas circulatórios constatamos que existe um padrão comum:


- um órgão propulsor que impulsiona o fluido circulante a todo o corpo;
- um sistema de vasos que encaminha o fluido circulante para as diversas direcções.


Muitos invertebrados como os artrópodes e certos moluscos apresentam um sistema circulatório onde o fluido circulante - hemolinfa - nem sempre se encontra dentro de vasos, saindo por vezes para espaços/cavidades chamadas lacunas - flui para um vaso dorsal com uma zona contráctil.


Na figura é possível observar um esquema do sistema circulatório aberto de um insecto em que o órgão propulsor impulsiona o fluido circulante ao longo de um conjunto de vasos que abrem em lacunas. Após percorrer as lacunas, o fluido regressa ao coração onde entra por válvulas.


. Reflexão:

Nos sistemas circulatórios abertos, o tempo de chegada do líquido circulante às células é relativamente longo, visto que o impulso exercido pelo coração se dissipa quando os vasos abrem nos espaços amplos que são as lacunas e a circulação se processa um pouco ao acaso.

. Fontes:

http://biotic.no.sapo.pt/u1s2t1.html

Atmosfera

Partículas nas Nuvens


"Poeiras, bactérias, esporos de fungos e outros materiais de plantas - de tudo isto, em ponto pequeno, há nas nuvens que se formam na atmosfera. Mas a novidade é que um grupo de cientistas conseguiu fazer essa detecção. Porque é que isto é importante? Porque todos estes materiais de dimensão mínima e em suspensão no ar contribuem para a formação das nuvens. E compreender como as nuvens se formam é essencial para entender melhor as alterações climáticas. Estas partículas ajudam os cristais de gelo das nuvens a formarem-se."


. Reflexão:

Esta notícia alerta-nos para a importância do papel de todas as equipas de investigação mas, além disso, para a indiferença do Homem em relação ao rumo que o nosso planeta está a tomar. Estamos a destruí-lo e não damos importância às consequências dos nossos actos. Face a esta indiferença, é necessária a intervenção da mínima parte de pessoas interessadas. Estes investigadores procuram a solução para a Terra mas sem a união e colaboração de todos esta é uma tarefa praticamente impossível.

. Fontes:

Notícias Sábado' 176

Transporte no Floema

HIPÓTESE DO FLUXO DE MASSA

Esta hipótese explica a deslocação da seiva floémica desde todos os órgãos da planta ate à raiz. Os glícidos produzidos nas folhas durante a fotossíntese são convertidos em sacarose antes de entrarem para o floema. Esta passa para as células de companhia por transporte activo, e destas para os tubos crivosos. O aumento de concentração de sacarose nas células provoca uma entrada de água por osmose nestas, ficando túrgidas. Esta pressão de turgescência obriga a solução de sacarose a deslocar-se, assim, esta desloca-se de zonas de maior pressão para zonas de menor pressão. O sentido da seiva elaborada é determinado pelas concentrações relativas de sacarose tanto produzidas como utilizadas, o que gera um gradiente de concentração decrescente, desde o local de produção (folhas) até ao local de consumo ou armazenamento.

Transporte no Xilema

Quando a água e os seus minerais atingem os vasos xilémicos, são transportados até às folhas.
Para explicar este movimento surgiram duas teorias:

HIPÓTESE DA PRESSÃO RADICULAR

A pressão na raiz é mantida pelo transporte activo de iões que são lançados no interior dos vasos xilémicos, resultando daí uma concentração mais elevada de iões no interior da raiz em relação à água do solo. Estabelece-se assim uma diferença de pressão osmótica que força a entrada de água na raiz e a ascensão da mesma nos vasos xilémicos.
A pressão radicular não é suficiente para forçar a água a ascender até grandes alturas. No entanto, é um importante mecanismo auxiliar na condução de água no xilema, embora nem todas as plantas desenvolvam pressão de raiz.


HIPÓTESE DA TENSÃO-COESÃO-ADESÃO



Nesta teoria, o movimento ascensional de soluto xilémico explica-se do seguinte modo:

> a planta, através das folhas, perde água por transpiração;

> o conteúdo celular fica mais concentrado e a falta de água é reposta com água vinda das células vizinhas (eventualmente, esta água pode provir directamente dos vasos xilémicos);

> as folhas passam a exercer uma tensão ou pressão negativa que se faz sentir ao longo da coluna de xilema do caule;

> sujeitos a esta força de sucção, a água e os sais minerais circulam desde a raiz até às folhas, numa coluna contínua;

> a continuidade da coluna de liquido é explicada pelas forças de coesão (união de moléculas idênticas) das moléculas de água e adesão (atracção e união de moléculas diferentes) das moléculas de água às paredes dos vasos estreitos do xilema.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Quimiossíntese

A quimiossíntese é a produção de matéria orgânica através da oxidação de substâncias minerais.

Esta divide-se em duas etapas:

> A formação do NADPH e de ATP, usando a energia fornecida por determinadas reações químicas de oxirredução que ocorrem no meio;

> A segunda fase é igual á fase quimica da fotossíntese: redução de dióxido de carbono, o que conduz à síntese de substâncias organicas.

A quimiossíntese é realizada principalmente por bactérias.

. Reflexão:

A partir desta publicação procurei "organizar as ideias" acerca do tema "quimiossíntese" pretendendo também diferenciá-lo da fotossíntese. É curioso perceber como seres-vivos conseguem sintetizar a sua própria matéria recorrendo a energia química em vez da energia da luz solar.

. Fontes:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Quimioss%C3%ADntese

quinta-feira, 26 de março de 2009

Campanha da Quercus




. Reflexão:


A nova campanha da associação nacional de conservação da natureza Quercus mostra, de uma forma crítica, que continuamos a acabar com o nosso planeta e os moradores dele que a cada dia que passa.

A fuga dos pássaros

Estudo comprova que 92 espécies de aves diminuíram a sua área na Europa

"É oficial: a mudança climática já está a repercutir-se nas espécies, no
meadamente nas aves, e com efeitos visíveis na dimensão do território ocupado por cada uma delas no continente europeu. Este é o resultado de um estudo realizado por uma equipa internacional e publicada na semana passada na revista PLoS. Os investigadores avaliaram um total de 122 espécies de aves (cerca de um quinto de todas as que nidificam na Europa) e acabaram até por ficar surpreendidos com o que observaram. O que os cientistas descobriram é que os territórios ocupados por cada ave estão a encolher ou aumentar consoante as espécies se adaptam melhor ou pior ao aumento médio da temperartura. Das 122 aves estudadas, 30 mostraram uma expansão da sua área de distribuição, ao passo que 92 registaram uma diminuição."

. Reflexão:


Na minha opinião, este artigo veio mostrar aos leitores a importância dos actos humanos face ao Mundo. Sim, é do mundo que se trata pois além
destas acções virem a prejudicar os próprios Homens, elas também vêm alterar todos os ecossistemas do planeta. Esta diminuição de área de várias aves na europa só o vem comprovar! De uma vez por todas é necessário que os apelos sejam ouvidos e respeitados e que tomemos uma acção de reviravolta face a tudo o que está a acontecer. Com o rumo que os acontecimentos estão a levar, mais tarde ou mais cedo já não nos poderemos arrepender...

. Fontes:


Notícias Sábado' 166

Fotossíntese: fases

A fotossíntese é o processo através do qual as plantas e alguns outros organismos transformam energia luminosa em energia química processando o dióxido de carbono e outros compostos como a água e minerais em compostos orgânicos e produzindo oxigénio.


A fotossíntese desenvolve-se em duas etapas:

FASE FOTOQUÍMICA: Nela é liberado o oxigénio da água, e o hidrogénio é incorporado por uma molécula receptora, no caso, o NADP.

FASE QUÍMICA: Na qual o NADPH2, reduz o CO2, formando a glicose. Não se recorre à luz.

. Reflexão:
Sabendo que a postagem está muito resumida, vi-a sobretudo como uma forma de organizar os conhecimentos acerca da fotossíntese e das suas fases. Através de pequenas frases será mais fácil compreender esta matéria e assim dedicarmo-nos ao estudo mais aprofundado dela recorrendo aos apontamentos do professor e ao livro!

quarta-feira, 25 de março de 2009

Membrana Celular - Transportes

A célula recebe do meio extracelular substâncias essenciais ao seu metabolismo e liberta moléculas resultantes da sua actividade. Esta passagem de substâncias do para o meio extracelularmeio intracelular, e vice-versa, ocorre através da membrana celular por vários mecanismos: osmose, difusão simples, difusão facilitada e transporte activo.

OSMOSE:

Movimento de moléculas de água de um meio menos concentrado (hipotónico) para um meio mais concentrado (hipertónico). Quando os meios possuem igual concentração (isotónicos), estabelece-se uma situação de equilíbrio em que o fluxo de água que entra nas células é igual ao fluxo de saída.


Na sequência dos movimentos osmóticos a célula pode:
- Perder água, diminuindo assim o seu volume celular. Nessa situação a célula diz-se plasmolisada ou no estado de plasmólise;
- Ganhar água, aumentando assim o seu volume celular e aumentando a pressão sobre a membrana/parede celular. Neste caso a célula diz-se túrgida ou no estado de turgescência. No caso das células animais, a turgescência pode conduzir, em situação-limite, à ruptura da membrana celular (lise celular).
Não há gasto de energia - transporte passivo.


DIFUSÃO SIMPLES:

As moléculas de um soluto deslocam-se do meio de maior concentração para o meio de menor concentração (a favor do gradiente de concentração).
A velocidade de movimentação do soluto é directamente proporcional à diferença de concentração entre os dois meios. Não há gasto de energia - transporte passivo.


DIFUSÃO FACILITADA:

As moléculas de um soluto deslocam-se do meio de maior concentração para o meio de menor concentração (a favor do gradiente de concentração) com intervenção de proteínas transportadoras -permeases.

A velocidade de transporte da substância:
- aumenta com a concentração;
- mantém-se quando todos os locais de ligação das permeases estão ocupados (saturação), mesmo que a concentração aumente

Não há gasto de energia - transporte passivo.




ENDOCITOSE:

A célula inclui no seu citoplasma moléculas do meio exterior. Este processo inicia-se com a formação de uma invaginação da membrana plasmática que vai, progressivamente, englobando o material extracelular. Esta invaginação acaba por se destacar da membrana, formando uma vesícula endocítica.

De acordo com o tamanho e a natureza do material englobado, classifica-se a endocitose em:

* Fagocitose - A célula emite prolongamentos citoplasmáticos, os pseudópodes, que envolvem partículas de grandes dimensões ou mesmo células inteiras, acabando por formar uma vesícula fagocítíca, que se destaca para o interior do citoplasma.


* Pinocitose - A membrana celular, por invaginação, engloba fluido extracelular contendo ou não pequenas partículas. Esta invaginação evolui para a formação de pequenas vesículas endocíticas.


* Endocitose mediada por receptor - As macromoléculas ligam-se a receptores membranares antes de entrarem na célula em vesículas endocíticas.


EXOCITOSE:

A célula liberta para o meio extracelular produtos resultantes da digestão intracelular ou moléculas sintetizadas no seu interior, como produtos de metabolismo celular, certas secreções e proteínas estruturais. Neste processo as vesículas de secreção convergem para a membrana, fundem-se com ela e libertam o seu conteúdo no meio extracelular.


. Fontes:
http://correia.miguel25.googlepages.com/membranacelular

Modelo do Mosaico Fluído

Modelo proposto por S. J. Singer e G. L. Nicolson na década de setenta do século XX, geralmente aceite, para a ultra-estrutura biológica das membranas.


Segundo este modelo, a membrana biológica é uma estrutura dinâmica, fluida, cuja constituição base é uma bicamada de fosfolípidos (bicamada lipídica), sobre a qual se encontram distribuídas moléculas proteicas nela inseridas. Na face externa da membrana encontram-se hidratos de carbono ligados, quer à cabeça hidrofílica dos fosfolípidos (glicolípidos), quer às proteínas (glicoproteínas), que se pensa serem importantes no reconhecimento de substâncias.

A bicamada fosfolipídica das biomembranas tem um papel essencialmente estrutural. Os fosfolípidos dispõem-se nesta bicamada de forma a que as cabeças polares (hidrofílicas) ocupem as duas superfícies (intra e extracelular) e as caudas (hidrofóbicas) fiquem orientadas umas para as outras. Os lípidos da bicamada são móveis, alterando com frequência a sua posição dentro de uma camada. Podem executar movimentos laterais ou movimentos flip-flop, em que saltam de uma camada para outra.


As proteínas, que fazem parte da ultra-estrutura das biomembranas, podem estar ligadas à superfície da membrana - proteínas extrínsecas - ou podem encontrar-se total ou parcialmente embebidas na bicamada - proteínas intrínsecas -, originando uma estrutura assimétrica. Estas enzimas podem, ainda, funcionar como enzimas, proteínas transportadoras de substâncias, proteínas receptoras de sinais do meio externo. As proteínas também podem mover-se lateralmente.

. Reflexão:
Com esta postagem, fui capaz de compreender a estrutura da membrana celular e quais os seus constituintes. Para além de ficar a conhecer os fosfolípidos, os glicolípidos e outros; familiarizei-me também com as proteínas intrínsecas. Estes componentes da membrana são muito importantes para o estudo da matéria seguinte tendo uma função que, para além de enzimática e receptora, é também transportadora.

. Fontes:

www.infopedia.pt

terça-feira, 24 de março de 2009

Macromoléculas

PRÓTIDOS:

Prótidos são compostos quaternários constituídos basicamente por carbono, oxigénio, hidrogénio e azoto. Estes podem ser classificados, segundo o grau de complexidade, em aminoácidos, péptidos e proteínas:
- Os aminoácidos são as unidades estruturais dos péptidos e das proteínas. Existem cerca de 20 aminoácidos diferentes nos seres vivos.
- Os péptidos resultam da ligação dois (dipéptido), três (tripéptido) ou vários aminoácidos, unidos por ligações peptídicas.
- Os prótidos mais complexos são as proteínas, constituídos por uma ou mais cadeias polipeptídicas com conformação tridimensional definida.


GLÍCIDOS:

Designados também por hidratos de carbono ou açúcares, os glícidos são compostos orgânicos ternários constituídos por carbono (C), oxigénio (O) e hidrogénio (H).
De acordo com a sua complexidade, os glícidos podem ser agrupados em três tipos principais: os monossacarídeos (hidratos de carbono mais simples), os oligossacarídeos (2 a 10 monossacarídeos) e os polissacarídeos (mais do que 10 monossacarídeos).


LÍPIDOS:

Macromoléculas heterogéneas, constituídas sobretudo por carbono (C), hidrogénio (H) e oxigénio (O).
Existem várias classificações para os lípidos, no entanto, podem considerar-se dois grupos de lípidos: os de reserva e os estruturais.
Os lípidos de reserva, vulgarmente conhecidos por gorduras, são lípidos que constituem reservas alimentares. Este tipo de lípidos é formado, essencialmente, por um álcool, geralmente o glicerol, e ácidos gordos, saturados ou insaturados.
Os lípidos estruturais, como os fosfolípidos e os glicolípidos, são lípidos que entram na constituição de estruturas celulares. Os fosfolípidos, constituintes mais abundantes das membranas biológicas, são lípidos que integram um grupo fosfato. São moléculas anfipáticas, apresentando uma zona hidrofílica polar, composta por moléculas de álcool, o grupo fosfato e um radical, e uma zona hidrofóbica apolar, formada pelas cadeias hidrocarbonadas dos ácidos gordos. Os glicolípidos, que também são componentes de membranas celulares, são lípidos associados a glícidos.



ÁCIDOS NUCLEICOS:

São cadeias de moléculas unidas quimicamente que controlam a actividade celular. Há dois tipos de ácidos nucleicos: ADN (ácido desoxirribonucleico) e ARN (ácido ribonucleico).
O ADN é constituído por nucleótidos em que o açúcar presente é a desoxirribose. O nucleótido possui também um grupo (fosfato) e uma das quatro bases orgânicas seguintes: adenina, guanina, citosina e timina. As bases ligam-se a bases de outros nucleótidos, formando uma estrutura em hélice dupla.
O ARN é constituído por nucleótidos em que o açúcar presente é a ribose. O nucleótido possui também um grupo (fosfato) e uma das quatro bases orgânicas seguintes: adenina, guanina, citosina e uracilo. Nunca apresenta timina. A molécula de ARN é formada apenas por uma cadeia de nucleótidos e o seu comprimento é muito inferior ao comprimento de uma molécula de ADN, visto ser uma cópia de um segmento de ADN, a partir do qual é sintetizado.


. Reflexão:
Com esta postagem o meu objectivo foi resumir e simplificar o estudo acerca das macromoléculas. A sua elaboração faciltou-me a compreensão desta matéria e gostaria que isto se sucedesse com os visitantes!

. Fontes:
www.infopedia.pt

segunda-feira, 2 de março de 2009

Espécies ameaçadas e conservação em Portugal

Nome comum da espécie:
Arau-comum ou airo.

Designação científica:
Uria alge.

Características morfológicas:
O arau-comum tem um aspecto semelhante a uma torda-mergulheira, distinguindo-se desta espécie pelo bico mais fino e pontiagudo. O espécime adulto alcança de 38 a 46 cm de comprimento. O seu aspecto exterior faz lembrar um pinguim, mas no entanto não está relacionado com estas aves. O airo masculino é indistinguível do feminino. No norte da Europa é branco com a plumagem da cabeça, costas e asas pretas. Contudo, as aves que existem em Portugal têm as partes superiores de um tom castanho-escuro em vez de preto.


Distribuição e abundância – em Portugal e no mundo:
Em Portugal o airo pode ser detectado especialmente junto a praias, promontórios e zonas abrigadas como alguns portos. Existe maioritariamente nos seguintes locais: Entre Douro e Minho; Litoral centro; Lisboa e vale do Tejo; Alentejo; Algarve.
Mundialmente, o arau-comum existe principalmente em zonas costeiras e orla marinha sobre a plataforma continental mas pode ocorrer também no alto mar, nomeadamente fora da época de nidificação. Possui uma distribuição boreal e Árctica no entanto, algumas populações ocorrem também nas zonas temperadas. A área de distribuição da espécie inclui a Alemanha, Dinamarca (Ilhas Faroé e Gronelândia), Espanha, Finlândia, França, Grã-Bretanha, Noruega, Portugal, Irlanda, Rússia e Suécia. Ocasionalmente também pode ocorrer no interior do continente europeu, nomeadamente na Bulgária, Itália, República Checa, Roménia e Suíça, ou em áreas litorais situadas para sul da sua área de nidificação, por exemplo Açores, Malta e Marrocos. Típica das zonas frias e temperadas do Atlântico Norte, é a única ave da família dos alcideos que nidifica na Península Ibérica.

Habitat e comportamento:
Espécie dispersiva, essencialmente nos primeiros anos de vida, embora os adultos possam permanecer perto das colónias durante todo o ano. Tolera ventos fortes, chuva intensa e climas frios, evitando porém as zonas de gelo. Evita águas salobras e zonas pouco profundas. Voa junto à superfície do mar, até uma altura máxima que não excede em geral 150m, podendo voar excepcionalmente acima dos 200m. Os araus-comuns passam o Inverno no mar, para evitar o gelo, e só se deslocam a terra no Verão. Nesta altura, acasalam e cada par põe um único ovo em escarpas apinhadas de aves. Para evitar que as forças da natureza empurrem o seu ovo para o mar, os pais fixam-no às rochas com guano. Ao longo de 40 dias, revezam-se na incubação e depois, ambos alimentam a cria. Com apenas 25 dias de vida e sem poderem voar, os pequenos araus lançam-se ao mar durante a noite, para evitarem a predação das gaivotas. Durante os 2 primeiros meses no mar, são protegidos e alimentados pelos pais. Os habitats de nidificação mais habituais desta espécie monogâmica são ilhas, costas rochosas e falésias. Durante a época de reprodução, os imaturos e os indivíduos que não estão a acasalar nem a cuidar das crias costumam deixar os penhascos ao anoitecer e dirigem-se para o mar, onde pernoitam. Alimentam-se nas áreas marinhas situadas em torno dos locais de nidificação. A alimentação é feita durante o dia e constituída por peixes e outros animais marinhos, que o arau-comum captura com o bico, mergulhando até uma profundidade de 60 metros. Conseguem manter-se debaixo de água mais de dois minutos.

Estatuto de conservação:
Global: LC (Pouco preocupante).
Nacional: População nidificante – CR (Criticamente em Perigo). População invernante – NT (Quase ameaçado).



Medidas de conservação (em Portugal):
- Gerir e fiscalizar o tráfego marítimo ao longo da costa; -
Limitar e fiscalizar o uso das artes de pesca mais nocivas;
- Efectuar campanhas de sensibilização ambiental das populações e autoridades convenientes; - Controlar os predadores nos locais de nidificação;
- Fomentar o estudo da ecologia das espécies piscícolas;
- Identificar áreas marinhas importantes para a manutenção da espécie;
- Montar um esquema de prevenção adequado para responder aos acidentes com embarcações que transportam hidrocarbonetos e outras substâncias poluentes do meio marinho.



. Reflexão:
Com este trabalho foi-me possiblitado tomar a noção de que muitas das espécies existentes no nosso planeta se encontram ameaçadas. A actuação do Homem, na actualidade, leva a um elevado ritmo de destruição e extinção de espécies.
Na turma, cada aluno ficou encarregue de pesquisar acerca de uma espécie ameaçada em especial e a mim coube-me o arau-comum. Sendo apresentados todos os trabalhos, ficamos a saber quais os seres vivos que se encontram mais em perigo e penso que a consciência dos estudantes foi alertada para tomarem medidas que evitem a extinção de espécies.
Na minha opinião, este trabalho foi muito importante visto que serviu para que quem o lesse ficasse a conhecer melhor o arau-comum e sensibilizado para o perigo que, hoje em dia, as espécies em geral sorem devido a actos antropogénicos!